O problema nacional brasileiro: introdução a um programa de organização nacional

ontem sobranceiro a duvidas sobre a sua autonomia efetiva, vai sendo lançado para o nível das nações de segunda ordem, no gozo da soberania, da liberdade de governar-se, do prestígio político...

Por todo o planeta, os povos conscientes e criteriosos estão sentindo que precisam concentrar e robustecer o máximo vigor de sua energia, todo o valor de seu sangue, com o poder varonil da sua força nervosa, ativa, resistente, ofensiva, se tanto for mister, para enfrentar e vencer o ímpeto das competências, que surge e se emaranha, por todas as regiões da Terra: e, em meio desta luta, que terá por árbitro a prontidão das iniciativas, a verticalidade incorruptível dos caracteres, os que nos dirigem preferem dar-nos uma flácida posição de emasculados, a moleza da afeminação, a postura horizontal das hospitalidades condescendentes.

E, enquanto, no terreno dos atos e dos fatos, agrava-se, dia a dia, esta atitude de passividade, acentua-se e sublinha-se a realidade, com as luzes fátuas e as expansões místicas, de um patriotismo oratório e bizantino, substituída a virilidade consciente por nevróticos ataques de amor próprio, a coragem, por singulares e doentios recessos de bravura impulsiva, a nobre e digna reação

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