O problema nacional brasileiro: introdução a um programa de organização nacional

Sherman aos nossos depósitos de café em território americano, evidentemente ofensivos dos preceitos dessa lei geral contra os açambarcamentos comerciais, além de um ato perfeitamente jurídico, uma cooperação amigável desse governo, na defesa dos nossos verdadeiros e legítimos interesses.

Não nos devemos iludir, quanto à gravidade destas crises, que se nos revelam gravíssimas, justamente no momento em que toda a sociedade humana parece estar sendo submetida às mais severas provas de capacidade e de energia; é preciso que encaremos, com retidão e ânimo sereno, a feição dos nossos problemas. Se a Pátria é, antes de tudo, a nação, isto é, a gente, o momento próprio para defendê-la não será aquele em que qualquer inimigo, mais audaz que corajoso e sensato, se dispuser a nos fazer a conquista material, manu militari, do território, mas aquele em que o espetáculo da nossa derrota, nos processos da seleção social e econômica, se nos apresenta com as formas flagrantes de uma positiva subordinação e de um já sensível abatimento em amplas camadas da população.

À política, que não pôde, a princípio, e a qual não ocorreu, depois, acudir aos interesses e reclamos

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