D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

A INDEPENDÊNCIA E O IMPÉRIO (1822)

Nenhuma dúvida têm os historiógrafos brasileiros sobre a data da Independência de nossa Pátria. O episódio da tarde de sábado, 7 de setembro de 1822, à margem do riacho Ipiranga, nas vizinhanças de São Paulo, caracterizou-se pelo efetivo rompimento da união desde 1815 vigente entre os Reinos de Portugal e Brasil. Entre as declarações atribuídas ao Proclamador e por ele então pronunciadas, está a decisiva, que, com pequenas variantes de palavras e alguns acréscimos, aparece nos posteriores depoimentos de diversas testemunhas do magno acontecimento:

— Estamos separados de Portugal!

Também não há qualquer dúvida quanto ao fato de ter o Príncipe-Regente escolhido, naquela ocasião, a divisa — "Independência ou Morte". — Citou-a o próprio D. Pedro, na "Proclamação" de despedida aos "Honrados Paulistanos", datada do dia seguinte, 8, depois impressa em avulso, na Imprensa Nacional, no Rio de Janeiro. Mencionaram-no os participantes do ato, cujos relatos são conhecidos e foram citados em nossas notas à 3ª edição, de 1957, e nas seguintes, da História da Independência do Brasil, de Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro.

Cartas recebidas no Ipiranga

Ainda não conseguiram os historiógrafos revelar, em todos os seus termos, todas as cartas recebidas pelo Príncipe no Ipiranga, e que o levaram a imediatamente tomar a atitude separatista, embora fosse ele o Herdeiro da Coroa portuguesa.

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