D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

convencido, obrigando-me a mais ler ainda. Não repilo nem busco seduzir ninguém, preferindo, sem dúvida, a conversa daqueles que possam instruir-me. Sempre condenei as "perguntas de algibeira", e até tenho censurado quando assim se procede, em exames ou concursos.

"Quando censurarem qualquer escrito meu, que as mais das vezes não foi limado para se mostrar(4) Nota do Autor, transcrevam tudo. Transcrevam o que dirigi em francês à Academia das Ciências, e não sòmente-fallegue ma qualité (consultem o Dicionário de Littré, sobre estas palavras); resto, com a significação de outros, até creio que é empregado na tradução do Novo Testamento pelo Padre Antônio Pereira. O resto dos Apóstolos, ou dos discípulos? — Minha memória pode falhar.

"Nunca dei como versos meus os de Garção, que, aliás, quase todos conhecem, e sempre achei muito belos, como o foi o ato de D. Pedro, Duque de Coimbra, em cuja boca os pôs (o) poeta. Escrevi-os apenas num álbum, "dizendo a quem pediu-me o autógrafo que os versos não eram meus, e sim do autor da Cantata de Dido"(5) Nota do Autor.

"A tradução do Hino Americano, feita por mim a bordo do "Hevelius"(6) Nota do Autor, estropiaram-na involuntariamente na cópia (apelo para meus companheiros de viagem), e, além disto, quis fazê-la o mais literalmente possível, e de modo a poder ser cantada com a mesma música do original. Nunca tive presunção de poeta e, se tenho feito versos, é como qualquer outro que ame as letras(7) Nota do Autor.

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