Cortesãos e a Viagem do Imperador, de Landulfo Medrado, à História do Brasil de 1831 a 1840, de J. M. Pereira da Silva, livro depois reeditado como Menoridade de D. Pedro II.
Maior ainda será o interesse que merecerão suas anotações a trabalhos que em campos opostos versam sobre a proclamação da República no Brasil, como O Advento da Ditadura Militar no Brasil, do intransigente e digno Visconde de Ouro Preto, e O Advento da República no Brasil, do adesista ex-senador do Império Cristiano Benedito Ottoni.
Algumas das anotações imperiais publicou o Visconde de Taunay, relativas a trabalhos de diferentes gêneros: ao seu folheto político Algumas Verdades, às Curiosidades Naturais do Paraná, também de sua autoria, às Japonneries d'Automne, de Pierre Loti. Apareceram na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, tomo 77, 2ª parte, depois em Homens e Cousas do Império, do mesmo Taunay.
Ainda na Revista do Instituto apareceram notas de D. Pedro II a Les Origines, de E. de Pressencé, referências às que fez a Perfiles y Miniaturas, de Martin Garcia Merou (em volume agora pertencente ao Sr. Francisco Marquês dos Santos), e no exemplar da Divina Comédia que enviou ao seu amigo Bartolomeu Mitre, que se guarda em Buenos Aires.
Ao terminar aquele assaz incompleto levantamento, afirmamos: "Outros livros existirão, sem dúvida, anotados pelo Imperador, espalhados pelas referidas bibliotecas ou em mãos de particulares. Servirão, todos, quando conhecidos e sujeitos a uma apreciação de conjunto, para o melhor conhecimento de sua personalidade literária, tão digna de estudo quanto outros aspectos biográficos oferecidos por sua multiforme atividade" (pág. 56 de Letras Imperiais).
Leituras de D. Pedro II em seus "Diários"
Vindo para o Brasil, para o Museu Imperial, de Petrópolis, por generosa doação do ex-Príncipe do Grão-Pará, D. Pedro de Orléans e Bragança, executada por seus filhos, o Arquivo da Família Imperial brasileira, que se guardava no Castelo d'Eu, em França, — muitos outros elementos em seus preciosos