D. Pedro I e D.Pedro II – acréscimo às suas biografias

mesmo até algum ponto do Rio Doce, a ser isso possível e havendo tempo, que indicarei, e aos de Sergipe ou de Alagoas, segundo o mais fácil itinerário posso percorrer parte do Rio de São Francisco, desejando muito ver a Cachoeira de Paulo Afonso(38) Nota do Autor.

"A minha viagem não excederá a quatro meses, julgando melhor dividir o tempo desse modo: 15 dias para a viagem de mar, ida e volta, 15 para o Espírito Santo, um mês para a Bahia, outro para Pernambuco, e igual tempo para Sergipe e Alagoas. Na Bahia e Pernambuco talvez a demora não chegue a dois meses, conforme as necessidades da distribuição de tempo para poder ver o que mais digno for de curiosidade nas diversas Províncias.

"É preciso ir cuidando dos meios de condução por mar, para que não haja demora na partida.

"Convém fazer aqui o mesmo que por ocasião da minha viagem ao Sul, lembrando desde já que a anunciei ao Corpo Legislativo na Fala d'Encerramento, e houve Cortejo de despedidas no Paço da Cidade, na véspera da partida, à tarde"(39) Nota do Autor.

Recomendações de D. Pedro II quanto a eleições

Em dois folhetins no Jornal do Comércio publicados a 10 e 17 de julho de 1964, tratamos de "D. Pedro II e a Reforma Eleitoral" em 1868, 1878 e 1881, conforme documentos do Arquivo da Família Imperial. A eles agora podemos acrescentar mais um de seu próprio punho, embora não datado, mas parecendo anterior àqueles, fazendo recomendações quanto aos cuidados que deveriam ter as autoridades, por ocasião dos pleitos.

É curioso notar que alguns dos preceitos imperiais ainda têm atualidade, decorrido um século de sua redação:

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