quando da 3.ª Reunião de Consulta dos Chanceleres dos Países Americanos, manifestássemos a nossa inteira solidariedade aos Estados Unidos da América do Norte, diante da selvagem agressão de que pouco antes fora vítima, por parte do Japão.
Os acontecimentos seguintes, com o início de feroz campanha submarina, por parte da Alemanha, assessorada pela Itália, atingindo em cheio, mais uma vez, a marinha mercante brasileira, claramente mostraram que se tencionava repetir, de modo mais extenso, a mesma guerra desumana de 1917, em que se não respeitava nem a neutralidade nem o pacifismo, as boas relações anteriores e os mais comezinhos princípios de humanidade e do direito internacional. A resposta brasileira a estas novas agressões não pôde, portanto, ser diferente da de 25 anos antes: reconheceu o governo o estado de guerra que nos foi imposto por aquelas potências europeias.
A cooperação brasileira à vitória das Nações Unidas, desde então facultada e incentivada, foi das mais valiosas. Tendo posto a serviço de seus aliados todos os recursos econômicos e militares de que dispõe o país, notáveis vozes internacionais, a começar pela do Presidente Franklin Roosevelt, oportunamente proclamaram o valor da participação do Brasil no desdobramento das atividades guerreiras que empolgaram o mundo. No patrulhamento do Atlântico, a marinha e a aviação militar brasileira cooperaram para a supressão da guerra submarina. Na preparação da campanha da África do Norte, outra esplêndida vitória aliada, grandemente facilitou o resultado obtido a utilização de bases brasileira.
Resolvida a participação do Brasil nas lutas que se travavam no continente europeu, para a Itália seguiu, em meados de 1944, a Força Expedicionária