Apostólico, em nome do Corpo Diplomático acreditado junto à Corte; pelo senador Visconde de Taunay, como orador oficial do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro; e por D. Francisco Mascarenhas, pela Sociedade Comemorativa da Independência do Império - a todos tendo respondido em poucas palavras D. Pedro II, como era seu costume.
Às 15h, no Imperial Teatro de São Pedro de Alcântara, teve lugar a sessão solene promovida pelo Corpo Coletivo União Operária, sob a presidência do segundo Marquês de Paranaguá e com a presença de Sua Majestade.
Coube ao maestro Carlos Gomes, em pessoa, reger a abertura do Guarani. Discursou o senador e conselheiro de Estado Visconde do Cruzeiro. Um operário leu uma poesia de Machado de Assis, dedicada à Sua Majestade a Imperatriz. Números de música, inclusive de flauta e violino, poesia dedicada à Princesa D. Isabel, entrega de mensagens ao Imperador, desfile do batalhão-escola do Liceu de Artes e Ofícios completaram a solenidade.
3 - 7 DE SETEMBRO DE 1891
Dois anos depois, destronado o velho monarca, muito diferente dos anteriores foi o último dia 7 de Setembro que passou D. Pedro II, convalescente na Europa, num simples hotel de Vichy, cercado dos poucos brasileiros que o acompanharam ao exílio.
Coube a um deles, o Barão de São Joaquim, registrar a modesta porém significativa ocorrência de que dá notícia a carta adiante transcrita, pertencente