francês do Devin du village e de La gageure imprévue. Fui ontem a Paris ouvir no teatro francês: Grisélidis. Deve conhecer o conto de Boccacio; aproveitaram-no bem, e os versos de Armand Silvestre são mui belos e dos que se repetem depois de ouvidos.
Mlle. Bartet representou perfeitamente o papel simpático de Grisélidis. Coquelin Cadet não me agradou no de Diabo.
Continuo os meus estrudos de ciências naturais, e fato curioso, psicológico: depois de minha grande moléstia a inteligência tornou-se muito mais apta para as matemáticas; reconheço-o sobretudo pela leitura dos Compte-rendus, que vou anotando conforme o que sei, e mais estudo para melhor fazê-lo. Infelizmente não estamos na época musical de Paris. Arrisquei alguns passeios pelo Parnaso: sobretudo traduções como a do poema de Lucrecio.
Enfim, se sofro não me aborreço nem a outros com as minhas queixas — e agora, até outra, pois as tentações aí estão em torno da minha mesa e sobre ela bem à mão.