A FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE

Os noivos possuíam um ancestral comum - o capitão-mor Manuel Pereira de Castro (1777-1846), que se casara com Dona Ana Maria de São José, e que, por sua vez, era filho do capitão-mor Manuel Domingues Salgueiro (1749-1818) e de sua esposa Dona Ana Maria Pereira.

O Dr. Rodrigues de Azevedo era bisneto do capitão-mor Manuel Pereira de Castro, por linha materna: a filha deste, Dona Maria da Guia (1798-1864), havia-se casado com o comendador José Vicente de Azevedo (1799-1844) e desse casamento nascera Dona Maria Leopoldina (1817-97), que veio a tornar-se a esposa do coronel João José Rodrigues (1817-79), pais do noivo.

Já Dona Eulália era neta do mesmo capitão-mor, também por linha materna: outra de suas filhas, Dona Carlota Leopoldina, futura Viscondessa de Castro Lima (1808-82), casara-se com o negociante português Joaquim José Moreira Lima (1807-79), pais da noiva.

Os dois primos descendiam de velhos troncos brasileiros, fortalecidos por elementos portugueses de mais recente origem(2) Nota do Autor.

Lorena ganha um novo lar

O Dr. Rodrigues e sua esposa passaram a residir numa casa modesta mas confortável, hoje desaparecida, situada na então rua da Princesa Imperial, depois denominada rua Quinze de Novembro, atual rua Dom Bosco, na setecentista cidade de Lorena(3) Nota do Autor.

Ali nasceu, a 11 de novembro de 1868, Arnolfo Rodrigues de Azevedo, nosso biografado.

Antes de completar um mês de idade, no dia 8 de dezembro, recebeu ele as águas do batismo na capela de Nossa Senhora Aparecida, hoje Basílica Nacional, já então movimentado