Fragmentos de cerâmica brasileira

1870, os cerâmios do baixo Amazonas permaneceram inexplorados pelos homens da ciência.

Histórico de Pacoval

Dos tesos marajoaras até agora explorados, um dos mais interessantes foi(1) Nota do Autor sem dúvida o de Pacoval, modesta ilhota construída pelo homem, localizada na margem oriental do lago Arari(2) Nota do Autor, ao norte da embocadura do igarapé das Almas. Lá, encontraram-se magníficas peças de cerâmica que foram levadas em grande parte para os museus Goeldi, em Belém, Nacional do Rio de Janeiro, da Universidade de Cornell e para o Peabody Museum of Etnology, em Cambridge.

Angyone Costa, baseado nos "Apontamentos sobre os cerâmios do Para", de Ferreira Pena(3) Nota do Autor, afirma que quem iniciou as pesquisas no Pacoval foi o dr. J. B. Steere no ano de 1870, seguido de W. S. Barnard também no mesmo ano; depois, em 1871, Ferreira Pena também ali esteve. Posteriormente visitaram aquela localidade Orville Derby e o comandante Beckley.

Charles Frederick Hartt(4) Nota do Autor afirma que, em 1870, Ferreira Pena chamou a sua atenção para a cerâmica de Pacoval e ele mandou o dr. Barnard lá; e Hartt descreveu essa louça em 1871 no American Naturalist. Em 1871, Hartt mandou Derby, acompanhado pelo coronel Beckley, continuar as observações realizadas pelo dr. Barnard; entretanto, confessa Hartt, o local visitado por dois investigadores, Ferreira Pena e dr. Steere, que ali fizeram importantes coleções.

Pacoval de outrora

Pacoval, inicialmente, teve o aspecto de uma pequena colina baixa, formada por séries de urnas e de vasos diversos, separados irregularmente em seus interstícios por camadas de terra trazidas das proximidades. Os primeiros exploradores informaram que o local estava na maior parte coberto de árvores de mediana grandeza, entre

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