Assim, a solução do problema do braço, no Brasil, estava na escravidão, e começando a falhar a vermelha, fatal séria o apelo à negra.

Daí começou o carreamento de escravos africanos para a colônia.

Em todo o período colonial encontrar-se-ão negros. Mas estes, não chegavam em massa, para inundar as plantações do Norte. Quando se compulsam as estatísticas aproximadas dos tempos coloniais, vê-se que muito se fala em negros. É forçoso, porém, não confundir. Os jesuítas costumavam tratar por negros os índios, o que pode levar um espírito menos cauto a lamentável confusão.

É daí, talvez, que se origina a afirmativa do Sr. Augusto de Carvalho, quando escreveu: — "O que não sofre nenhuma dúvida é que eles existem ali desde o meado do século XVI. Atesta-o a história, dizendo-nos que a guarnição que nesse período bateu os caités na feitoria do Iguaterussu, em Pernambuco, era composta de 90 portugueses e 30 escravos negros."(38) Nota do Autor

Bem podia ser, todavia, que, aí, a designação de escravos negros visasse os africanos e não os selvícolas, pois, conforme a autorizada opinião de Capistrano, a "importação começou desde o estabelecimento das capitanias". Um jesuíta, escrevendo em