saque, era de seu aprazimento incendiar as vilas ou aldeias taladas. O corso e a pirataria confundiam-se.(40) Nota do Autor

De sorte que, tendo conhecimento desses atentados, sabendo os mares brasileiros coalhados de piratas, os colonos viveram por muito tempo aflitos, inquietos.(41) Nota do Autor

O fim do primeiro século, então, foi fértil em assaltos, saques e pilhagens. Pudney veio ao Brasil em 1542, instalou-se a despeito dos portugueses, levantou um fortim, na Bahia, donde hostilizou os que se aventuravam ao tráfego no porto. Outros estabeleceram-se em 1567 na Paraíba do Sul, perseguindo os portugueses, que somente cinco anos depois logram desalojá-los.

Veio, em 1576, ao Brasil, uma frota inglesa, que o naufrágio dispersou, e como esta, outras várias naturalmente deram caça aos navios que sulcavam nossas águas.

Em 1582, já Portugal unido à Espanha, justificadas, portanto, as hostilidades dos ingleses, Eduardo Fenton travou combate com uma frota espanhola diante de São Vicente, e meteu a pique um dos navios de Flores Valdez, comandados por André Hygino.

Alguns anos decorridos, Roberto Withrington bombardeou a Bahia, e caindo sobre o recôncavo, nas suas enseadas e embocaduras de seus principais rios, o Paraguassu, o Jaguaripe e o Serigipe do Conde, devastou as lavouras, pilhou e destruiu os engenhos.(42) Nota do Autor