Devia desposá-la o Lorde em 1744, quando de repente lhe constou que ela se casara secretamente com outro nobre, cadet de grande casa, a dos Condes de Bristol. Era ele o Capitão Hervey por quem se apaixonara. Subitamente porém, havendo Hervey partido para as Índias, voltara ela à Corte, onde dentro em breve fazia enorme figura.
Pobre, gastava imenso, porém. Correu então a fama de que este dinheiro tinha a mais brilhante procedência: provinha de um bolsinho real! Era o próprio Jorge II, a graciosa majestade do Reino Unido, quem dava. Terminado o prazo do real capricho, passara tal estipêndio a ser atribuído a um nobre de grandes recursos: Lorde Howe. E a outros...
Em 1759, havendo Hervey, com a morte do pai e do irmão, herdado o título de Conde de Bristol, e achando-se gravemente enfermo, divulgava Elisabeth o seu casamento tendo em mente poder em tempo oportuno ficar com os opulentos estates do marido.
Mas pouco depois lhe aparecia outro admirador muito mais avantajado em bens: o Duque de Kingston, senhor de enorme fortuna. Obtivera então Elisabeth a ruptura do casamento secreto, desposando o Duque que, em 1773, lhe deixava a posse de colossal patrimônio.
Fora então que os sobrinhos do titular a haviam arrastado aos tribunais, pedindo a anulação do testamento do tio, que diziam falso e captado. À aventureira acusavam de bigamia.