chefiada por Juliana e o Conde de Rantzau, julgado sumariamente e decapitado como geralmente se sabe.
E o reino caíra novamente sob o guante da Rainha Mãe, que, afinal, em 1784, via o seu poder abatido pela ação do Conde de Bernstorff, a proclamar a regência do Príncipe herdeiro, futuro Frederico VI.
Conta Lisle engraçado fato: certo dia o pobre rei coato assinara grande número de decretos: "Cristiano e Companhia" a declarar que o fizera por precisar respeitar a verdade dos fatos.
Da Dinamarca passou o aventureiro à Prússia, onde pediu serviço militar ao grande Frederico. A respeito deste famoso dinasta escreve os mais exaltados elogios, assim como do Exército prussiano.
Bem pouco interessante, porém, o que relata de sua estada em Potsdam ao serviço, ou como hóspede "daquele soldado inimitável".
Gaba-se de ter sido companheiro de orgias do Príncipe Real a quem vigiava o Rei e tio, cuja misoginia recorda. Sabedor de tais fatos, ordenou Frederico que o ex-Major russo deixasse Potsdam. E isto foi feito em público, do modo mais vexatório, por um General e em presença do próprio Príncipe e da tropa formada.
Moscou-se Lisle às pressas, receoso de uma permanência em alguma solitária, da torre de Spandau, caso teimasse em não obedecer.
Imitando a raposa dos "roxos maduros cachos", diz o nosso aventureiro que, embora fosse Potsdam a primeira escola militar do Universo, imprimia aos que lá viviam a