Visitantes do Brasil colonial (séculos XVI-XVIII)

belli et pacis, o código das relações internacionais elementares, naquelas idades atrasadas, em que o homem era mais homini lupus do que hoje, valha a verdade.

Dúbio papel parece ter representado, nestes acontecimentos relatados pela narrativa da viagem de Noord, o português Pedro Tacq que tanto sabia falar o flamengo. Quem seria? Apenas o secretário de um Governador Geral do Brasil, o ilustre Dom Francisco de Souza. Era português mas filho de belga, daí a facilidade com que se exprimia na língua paterna.

Sobre ele largamente escreveu um seu terneto, o linhagista ilustre de São Paulo e seu homônimo, autor da Nobiliarchia paulistana.

Este nome de Taques é a provável lusitanização... de patronímico flamengo, como se deu com o Lems de Martim Lems, também filho dos Países Baixos, aportuguesado para Leme.

Fazia o comércio com que estreitas relações houvesse entre portugueses e flamengos, daí o fato de vermos em Portugal, casado com portuguesa e ascendente dos Taques brasileiros, o flamengo Francisco Taques Pompeu, brabanção cujos nomes seriam certamente outros em sua língua materna.

A respeito deste ancestre, relata-nos o linhagista da Nobiliarchia:

\"Francisco Taques Pompeu, natural de Brabante, dos Estados de Flandres, da nobilíssima família do seu apelido, passou a Portugal por causa do comércio, e

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