o nosso piloto Barent Jansen; os portugueses nos dirigiam palavras muito amistosas afirmando que nos venderiam frutas e leitões em abundância. Mas o português que prendêramos avisou-nos que não devíamos acreditar em tais promessas.
Mandou então o General ao português, que ainda estava preso, com os outros escravos, ordenando ao Quartel Mestre que não largasse da fateixa. Por causa da agitação do mar eles não souberam aportar à praia. Uns dos nossos cabos de esquadra, certo Guilherme Potter, de Delft, pôs-se nu e nadou para terra em companhia do português, sem que ninguém de tal o incumbisse. Chegando à praia foi o nosso homem preso por uns índios que, da parte dos portugueses, subiram do mato e o capturaram. À vista de tal, o nosso escaler, largando a fateixa, tratou de fugir, abandonando o cabo preso.
Neste mesmo dia mandou o General dar um tiro de peça como sinal à esquadra de caçar âncoras, saindo para fora da barra com a maré.
Tínhamos tido aqui, geralmente, ventos muito variáveis e muita chuva. Zarpamos para a Ilha de São Sebastião no rumo de Oeste e O. S. OO, bordejando a costa.\"
A série dos aliás insignificantes incidentes aqui relatados são outros tantos depoimentos relativos aos processos então correntes nos contatos entre os representantes das nações, naquela época em que se não havia ainda estabelecido o fundamento do Direito das Gentes. Nem Grotius, ainda adolescente, compusera o seu famoso Dejure