Visitantes do Brasil colonial (séculos XVI-XVIII)

Conhecedora das sutilezas da língua inglesa e da perfeita correspondência dos valores deste idioma e do nosso português, verteu, com suma felicidade, a frase sensaborona e antiquada do bom Fleckno.

É a contribuição minguada, para a nossa bibliografia xeno-brasileira, mas muito longe de ser despicienda.

Basta recordar que o jesuíta irlandês foi quiçá o primeiro viajante exótico que sobre o Rio de Janeiro escreveu umas linhas de impressões.

Nas primeiras páginas do relato alguns pormenores curiosos ocorrem, como, por exemplo, as gabolices do conforto do nosso jesuíta, na nau em que singrava o oceano. Conforto, no seu dizer, quase sibarita.

Enfim, esta questão subordina-se como todas as mais ao adágio universal do tempora mutantur...

Conforto num galeão da carreira do Brasil, em meados do século XVII?! Quanta relatividade!

CARTA XXIII

A MESMA (MLLE. DE BEAUVAIS)

ANO DE 48

Da sua viagem marítima de Lisboa aos Brasis

"Algumas semanas após nos havermos posto à vela, de Lisboa, arribamos à Madeira (uma das ilhas da África),

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