Visitantes do Brasil colonial (séculos XVI-XVIII)

III

A extrema raridade do livro de Fleckno. Carta sobre a travessia do Atlântico. Elogios a respeito do passadio de bordo. Viagem desinteressante. Chegada à Guanabara.

O livrinho de viagens de Fleckno, impresso em 1655, é hoje uma das maiores raridades bibliográficas brasileiras. Em nosso país, ao que parece, dele só existe um exemplar. Pertence à Biblioteca do Itamaraty e fez parte da livraria do Barão do Rio Branco.

Nele se ostenta o belo ex-libris do grande chanceler, com o seu famoso dístico patriótico do ubique patriae memor, e o seu brasão nobiliárquico.

A parte referente à viagem do autor ao Brasil traduziu-a, a nosso convite, para os projetados Anais do Itamaraty, a Exma. Sra. D. Anna Eulália Monteiro de Barros, distintíssima funcionária da Biblioteca do Ministério das Relações Exteriores, senhora tão culta quanto dedicada ao serviço, como, aliás, vi todas as suas dignas companheiras de trabalho; é-me muito grato lembrá-lo.

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