Rebouças [engenheiro André Rebouças] que bizarramente declarara associar sua sorte à da Família Imperial, visto como os republicanos atuais não tem nada de comum, parece, com a República com que ele mesmo tinha sonhado há alguns anos...” (849) Nota do Autor
Tendo vindo de Petrópolis pela estrada de ferro, os pequenos príncipes haviam atravessado a cidade numa carruagem do Paço, que os fera esperar à estação de São Francisco Xavier. "Quando essa carruagem, que trazia as cortinas arriadas, penetrou no Largo do Paço, a multidão, curiosa, começou a cercar o veículo, impedindo até a sua marcha. Nessa altura Ramiz Galvão resolutamente abriu a porta do carro e em pequeno discurso ao povo pediu que deixassem passar os príncipes. A massa popular respeitosamente abriu alas e passaram os últimos representantes da Família Imperial a caminho do exílio". Do cais seguiram todos para bordo do Parnaíba. Ali chegando, ainda tentou o Conde d'Eu obter que Ramiz acompanhasse os príncipes à Europa, ao que este observou que não lhe era possível. "Não posso ir, disse, cumpre-me cuidar da família e dos filhos, e devo servir ao meu País. Minha missão está finda".