História da queda do Império 2º v.

Prometeu-lhe então o Conde d'Eu continuar a pagar da Europa os seus vencimentos de preceptor "até que o Sr. se empregue convenientemente e ache uma ocupação". Ficou então combinado que, a título de justificativa, Ramiz ficaria encarregado de inventariar os papéis que o Conde d'Eu deixara no Brasil. "Há ali tanta coisa que nem sei que é!" (850) Nota do Autor. Ao retirar-se de bordo foi Ramiz despedir-se do Imperador. "Muito obrigado por tudo", disse ele.

Desceram todos para o almoço, no qual tomou parte também a oficialidade de bordo. "Os jovens oficiais faziam empenho em nos servir à mesa, diz o Conde d'Eu, e via-se nos seus bonés o lugar da coroa, que eles haviam arrancado na véspera. Quando passava um prato, um deles me disse: 'Faça o favor de não se acanhar quando se está entre amigos. Eles eram sinceros, concordo, mas era realmente singular - amigos!" (851) Nota do Autor.

Assim como haviam tentado inutilmente avistar-se com o Imperador do Paço da Cidade pela tarde do dia 16,

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