O presente trabalho não é um esforço de pesquisa original.
Eu me limitei a aproveitar os subsídios existentes.
Dentro disso, tentei reconstituir uma personalidade e as várias que a cercavam nessa época rumorosa que foi a Regência, verdadeira experiência republicana realizada no Brasil.
De acordo com a crítica histórica que exerço, limitei-me a reproduzir os quadros exatamente de acordo com os mais cristalinos princípios da ciência sociológica e histórica. Procurei imunizar os juízos críticos de qualquer influência do fator pessoal. É um juízo absolutamente imparcial de quem se manifesta. Se porventura a adjetivação, às vezes, é veemente, a causa está em que o período regencial que focalizei é muito vivo e movimentado, além de que procurei definir os vultos de que tratei com traços nítidos e profundos, empregando tintas destacadas e sombras bem marcadas. Para caracterizar um determinado ambiente, é preciso reproduzi-lo em seus contornos, com traços profundos em diferenças nítidas de relevos e sub-relevos, para que o respectivo perfil possa se apresentar saliente. Foi o que tentei fazer.
Os elementos de que lancei mão são, na maior parte, os já conhecidos, mas a concatenação dos mesmos com juízo crítico que apresento ainda não haviam surgido em trabalho dedicado ao estudo de Feijó. Ainda que de um modo imperfeito, cuidei suprir essa lacuna ao meu ver muito grave para o estudo da história do país. Outros de futuro o farão melhor!