a respeito da rebellião, por um e outro reconhecida como "causa justa", como bem se deprehende dos seguintes termos: "Tenho por esta de responder a V. Excia. o que dantes havia dito da causa que hoje se trata, e queira V. Excia. capacitar-se que darei todos os passos que em mim couber a favor de uma causa tão justa que no presente defendemos".
De tudo resulta achar-se provado que o sr. Senador Vergueiro não só aderira à rebellião mas até influira nella; bem que possa ser questionável se a sua influencia pode ou não ser qualificada de autor do crime, nos precisos termos do artigo 4º do Código Criminal, e por consequencia de cabeça de rebellião a notoria influencia de que o mesmo sr. senador gozava sobre os rebeldes.
O sr. senador Feijó confessa na sua defeza que aderiu à causa dos revoltosos de S. Paulo e desejava que ella prosperasse; mas nega que esse movimento revolucionario possa ser qualificado de rebellião e que ele fosse cabeça dela.
A primeira parte da defeza é inattendivel pela demonstração que já se fez de que o movimento de S. Paulo foi uma verdadeira rebellião; resta, portanto, somente examinar se o sr. Feijó pode ser considerado cabeça de rebellião, visto que ele confessa a existencia do movimento revolucionario e que a ele aderira.
Mostra-se, com effeito, dos autos e confessa o sr. senador Feijó na sua defeza que ele fora o autor do periodico Paulista, publicado