ásperos dos Pirineus, e isolado pelas suas vertentes quase inacessíveis, escapou ao contato dos povos que sucessivamente dominaram na planície.
Enquanto as populações, embaixo, misturavam-se aos celtas formando a raça celtibérica, os bascos conservavam sua raça e sua língua. Após os celtas vieram os fenícios, os gregos, os cartagineses, os romanos, os visigodos, os árabes.
Populações surgiram e desapareceram; idiomas foram aprendidos e foram esquecidos, os fracos absorvidos pelos mais fortes e perfeitos; os bascos, defendidos pelas suas montanhas, escaparam a todas essas raças que passavam como ciclones pela península.
A civilização contemporânea foi encontrar, admirada, nos contrafortes espanhóis e franceses dos Pirineus, uma língua estranha, sem nenhum parentesco com as línguas modernas.
Hoje, quando os Pirineus foram dominados e devassados pelo automóvel e cortados pelas estradas, a língua basca vai sendo aos poucos absorvida.
Isto já provocou um grito de alarme dos tradicionalistas espanhóis e franceses, que não querem