seu domínio as bacias dos mais longínquos afluentes de todos os rios siberianos.
Da rede hidrográfica da Ásia, parte se encontra submetida ao domínio britânico, como acontece aos seus rios meridionais, cujas cabeceiras são visadas pela expansão britânica; parte pertence à China, como acontece às caudais que deságuam no Pacífico.
Desde porém que a Inglaterra se instalou na desembocadura do Yang-Tse-Kiang que se tornou possível, para as influências britânicas, remontar às águas e, assim, ampliar sua esfera de ação econômica. Não fora a Guerra dos Boers e o consequente acordo anglo-germânico, o vale do Yang-Tse-Kiang não se teria repartido entre as influências de ambos os contratantes e teria ficado, exclusivamente, sob as influências britânicas. Essas, porém, não se limitaram às restrições do acordo — a Inglaterra, com a estrada através do Tibet, visou a rica província chinesa de Sze-Tchuem, situada no curso superior do Yang-Tse-Kiang, como nova base de partida para suas influências, agora águas abaixo.
Em particular na Ásia Ocidental é digna de nota a bacia do Eufrates e do Tigre, na qual havia penetrado a Alemanha, com o traçado