dia eu vá a Friburgo, mesmo sem ser na época do retiro, para conversar com o amigo. Acredito, até, ser esta a solução mais proveitosa."
O padre Madureira consegue abrir uma formidável brecha, enviando-lhe a monumental obra A Igreja, a Reforma e a Civilização, do padre Leonel Franca. A impressão produzida em seu espírito foi profunda. Em uma Quinta-Feira Santa a confessava, com impressionante juízo sobre o protestantismo. Eis as suas palavras: "Erudição, lógica, exegese e equanimidade equilibram-se nesse repositório valioso de (permita-me a expressão) filosofia religiosa e histórica.
Para quem se ocupa das coisas essenciais da Vida e da Morte, isto é — o pensamento humano e a revelação; o ideal a seguir, e as regras de conduta para o atingir —, difícil será achar melhor compêndio.
A posição escolhida é invencivelmente lógica: dirige-se aos que acreditam em Cristo. De fato, para os que nele não creem, e são deístas, a lógica aponta o judaísmo.
Para ateus, o livro não tem interesse: partem de outra base, inteiramente arbitrária e desmentida pelas observações científicas — a perpetuidade