das energias de todo gênero, olvidados que erigem um novo dogma, que pretendem verificável, mas que hoje já se não defende ante os fatos demonstrados da degradação da energia e da reintegração da matéria.
Resta, pois, no Ocidente, o grande grupo de confissões cristãs, e, delas, o conjunto das derivadas, por cissiparidade, da Confissão de Augsburgo.
Como profundo interesse me despertam tais problemas essenciais, é natural haja lido alguma coisa sobre tal assunto e, por isso, tenha achado algumas alegações já conhecidas minhas nessa nobre obra de retificação de adulterações históricas e religiosas. As "Variações Protestantes" permanecem infrangíveis. Mas achei tanto ponto de vista novo, tanto fato ignorado, tanto depoimento irrefutável, que não sei se haverá livro que possa fazer concorrência à A Igreja, a Reforma e a Civilização.
Sobre as heresias dos primeiros cinco séculos, pouquíssimo sei, na minha imensa ignorância. Tenho, entretanto, a impressão funda da exatidão da frase de Maistre que o p. Leonel cita: "as heresias deformam-se a si e reformam-nos a nós."