em minha opinião a vantagem que a Igreja leva sobre seus dissidentes. Parece-me inegável que o dogma de hoje é o que sempre foi e que as investidas e as divergências só lograram evidenciar a imutabilidade dos conceitos iniciais. Assim, quanto à eucaristia, à transubstanciação, à comunhão sob uma e sob duas espécies, à valência intrínseca da missa, da consagração, seu efeito ex opere operato sem cogitar da valia pessoal de quem consagrou. Sem dúvida, é obra una través os séculos. E, mais do que isso, é admirável monumento de lógica perfeita e cerrada. Precisamente, o que me seduziu e fez voltar da ortodoxia grega ao credo romano. No símbolo de Niceia, que noite e manhã repito, o filioque mo relembra sempre. Tenho por hábito não rezar maquinalmente, sim pesando em meu espírito e meditando as palavras (o contrário do lip-service inglês ou dos moinhos de preces budistas). Nenhuma oração une mais intimamente e mais essencialmente meu sentimento e minha inteligência do que a dominical. Sinto e experimento a união perfeita de minha alma com essa admirável invocação dos filhos ao Pai. É o mesmo que me faz estremecer o Sermão da Montanha, sobretudo