secundários. E, para falar como engenheiro, onde a estaca 0?
Para isso, para o inacessível à pura razão humana, e que existe tanto quanto o fato material, pois o sentimos e vemos, cumpre remontar a plano mais alto do que o da humanidade.
Com os nossos recursos mentais tão somente, como explicar o mistério universal em que nos debatemos e ansiamos? O do mal, o do bem, o da amplidão, o dos conflitos entre moral e interesses? Inteligência que, dentro das contingências puramente sensoriais, se abalança por não a interpretar, mas simplesmente a compreender, em sua essência e em seu alcance, tais abismos, corre rumo da loucura. O infinito é um fato: a luz de uma estrela que fere nossa retina neste instante prova tal existência, no tempo e no espaço, pois é possível calcular a distância do astro emissor do raio, e, a razão de 300.000 km por segundo, tem se chegado a números que traduzem milhões de séculos para o momento em que a vibração se deu, que só hoje se percebe, e milhões de anos de luz para o afastamento entre a estrela e a nossa minúscula Terra. Que significa isto, para nossa humanidade essencialmente finita e limitada?