sombrio das matas virgens que nesta época estavam sem flores.
Não é possível imaginar-se duas formações vegetativas tão heterogêneas em todos os sentidos como mata virgem e campo, e é curiosíssimo que na natureza eles, tão frequentemente se acompanham. Nesta extensão, de Lorena a Jacareí, a tendência de passar de mata virgem para campo é evidente. Onde uma planície horizontal aparece, cobre-se ela com campos, compostos de capim glauco e profusamente ornados de ervas de flores bonitas.
Pouco a pouco a divisa da mata virgem se assinala pelas árvores atrofiadas, de casca de cortiça, que se espalham sobre o próprio campo, e igualmente ornadas de ricas inflorescências. Onde, porém, o terreno se torna ondulado, por pouco que seja, a mata virgem aparece de novo".
13 a 24 de novembro — Parada em Mogi (ou Mugi) das Cruzes, onde outra vez apareciam os campos, depois de o caminho pela maior parte ter passado em mata. "Na vizinhança há extensos campos com capões nas baixadas, alternando com grandes brejos".
"26 de novembro a 16 de dezembro. Parada em S. Paulo. — 18 de dezembro a 4 de janeiro de 1834, parada em S. Paulo. — 4 de janeiro. No caminho para o rio Juqueri encontramos campos sujos e artificiais, onde uma Baccharis como urzes ocupava grandes extensões. Aqui e acolá há árvores espaçadas e grupos de árvores, porém, com um aspecto particular; eram todas aroeiras (Schinus terebenthifolius?) com tronco curto, grosso, contorcido, e copa horizontalmente espalhada".