O Conde dos Arcos e a Revolução de 1817

"Portugal. - Porque se extraviarão borrões não pode seguir copia exacta; acabava porem este escrito mencionando como o Porto franco, outrora prejudicial, frisava nas circunstancias actuaes, e como as outras medidas per summa Capita propostas preparavão a vitalidade de Portugal e assim como que obvião a parte a um novo estado de couzas que facilitasse a volta a Portugal de V. M.

No dia seguinte fez o Telegrafo Sinal da Fragata Ingleza, e no dia 4 recebe S. M. a segunda via do officio dos Governadores do Reino que vinha com viagem mais demorada na Escuna - "Ninfa" -, e repetia quase ipsis verbis o q. eu escrevera, e entregara a S. M. na vespera.

Veio o Marechal General em 28 dias naquella Fragata o q anticipou informações mui miudas; era no principio da Monção; Estava o Bergantim - "Treze de Maio" - fundeado, e pronto.

E porque V. M. me mandou logo o officio dos G.res do Reino de que acima falo restituir no dia seguinte acompanhado do Escrito que aqui vai das Letras do Lynch, e do Decreto e Alvará que também seguem em Letra da Secretaria, desejando que no dia seguinte partisse o "Bergtm". "Treze de Maio" (que he o mais veloz da Marinha Real) Levando para Portugal aquella Legislação que a meu ver era talvez mui liberal mas a unica que entendo ser neste momento conveniente.

Agradarão aquelles Diplomas a S. M. que sempre bem intencionado desejou ouvir Thomaz"

O Conde dos Arcos e a Revolução de 1817 - Página 314 - Thumb Visualização
Formato
Texto