o austríaco, etc., tiveram muito mais influências uns nos outros, comunicando-se, guerreando-se, ligando-se em alianças, etc., do que os que se estabeleceram nas diversas regiões da América portuguesa. Nós comungamos muito pouco no passado com esses grupos humanos estabelecidos nas regiões diversas das colônias portuguesas.
Ainda ninguém viu isso; ou, se viu, ainda não o disse.
Urge que essa confusão seja desfeita a bem da verdade e para mérito da inteligência, com vantagens para todos.
Não há evolução igual de todos os grupos humanos luso-americanos.
Só forçando a verdade e comprimindo a razão com obliteração da compreensão, pode-se tentar unificar a vida sociológica de todos os grupos luso-americanos. Cada um deles teve a sua rota própria de acordo com suas circunstâncias particulares.
Não querer ver isso é estrabismo, ou querer tapar o sol com uma peneira. De fato. Os próprios episódios históricos do norte não são comuns ao sul e vice-versa. O norte teve a luta contra os franceses no Maranhão, contra os holandeses no nordeste, a guerra dos Mascates em Pernambuco, a guerra de Beckman no Maranhão, a confederação do Equador, etc. O sul teve a luta contra Vilegaignon, a guerra dos emboabas, o bandeirismo, Tiradentes, Duguay-Trouin, a guerra dos Farrapos, etc.
Os heróis do norte eram desconhecidos no sul, e os heróis do sul nada evocavam no norte. Os feitos dos nortistas não emocionavam o sulista e vice-versa.