Os primeiros troncos paulistas e o cruzamento euro-americano

mestiçada, mais rica, mais culta foi aos poucos deixando as do norte a perder de vista e os pontos de semelhança entre elas foram relegados para o passado remoto.

Hoje uma profunda diferença separa os agregados humanos estabelecidos no planalto paulista e no nordeste brasileiro.

A diferença notável de mentalidades dessas regiões, as quais podem ser perscrutadas por qualquer leigo, se estriba em bases que cada vez mais as separa, divorciando-as. Hoje há uma fenda entre elas, amanhã haverá um abismo.

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É meu propósito estudar a sociogenia paulista e mostrar como teve origem no nosso planalto e nele evoluiu o agregado humano civilizado.

Passo em revista os séculos em que percorreu o grupo paulista. O referente ao grupo humano nordestino já foi feito com brilhantismo por Gilberto Freyre.

Nós tivemos origens bem diversas. No planalto paulista se estabeleceu um grupo humano que nada teve com os demais que a colonização lusa respingou no litoral oriental da América do Sul. Não nos ligava com outros núcleos lusitanos qualquer laço de sangue, como não evoluímos pelos séculos seguindo idênticas paralelas, como não tivemos interferências recíprocas nas nossas trajetórias históricas. Na Europa, os grupos humanos lá existentes, como o francês, o inglês, o alemão, o português, o holandês, o suevo, o espanhol,

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