Os primeiros troncos paulistas e o cruzamento euro-americano

Eles não iriam destruir justamente aquilo que com imensos sacrifícios iam em busca em tão ínvias paragens!

Naturalmente esses paulistas de antanho eram bem rudes. Não rebuscavam maneiras e polimentos para exercer o mister do apresamento. Agiam, viva e energicamente, contra qualquer resistência jesuítico-guarani, mas nem que tivessem sido muito broncos, deveriam proteger a mercadoria que tão caro lhes custava.

É de crer, pois, que tivessem trazido milhares e milhares dé índios da mais variada procedência, com os quais colmataram o planalto paulista.

Mas onde, nas massas, os vestígios desses elementos?

Como se explica que, em regiões brasileiras, o índio ainda é bem visível na fisionomia das populações?

No Ceará, por exemplo, tudo lá é índio.

Aliás, isso é relativo a enorme extensão no Nordeste do país.

Não nos conservamos perplexos todas as vezes que vemos a marinhagem de guerra sob a bandeira brasileira?

Não há porventura um personagem no exército brasileiro, uma das mais notórias figuras da revolução, portadora de um nome bem lusitano, mas com uma figuração bem amerindiana?

Naturalmente, nesse Nordeste, abrasado e ressequido, o europeu não soube penetrar em tão magnas porções, quanto para cá. Lá não houve cruzamento. O índio ainda é puro, mas é semicivilizado e fala o português.

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