Os primeiros troncos paulistas e o cruzamento euro-americano

A Sociogenia do passado paulista tem até agora sido confundida com a de outras regiões luso-americanas desta parte do continente.

É como se tudo fosse igual! Só agora emerge nítida e desarestada a história do bandeirismo. Com ela não se entremeia de modo algum o passado de outras regiões luso-americanas.

Assim também o nosso passado sociológico. Este nada tem de comum com o das outras terras sul-americanas. E nada tendo de comum, tem pouca semelhança com algumas delas.

São apenas formas de culturas sul-americanas que pelas suas delimitações e contornos lembram os tipos que aqui se formavam através de algum tempo do nosso passado.

Devemos estudar o modo como se constituiu o nosso bloco paulista.

Não há dúvida que este livro se estriba na doutrina evolucionista. Penso que ninguém mais deixe de participar dos ensinamentos dessa doutrina, a menos que não seja um intelectual, ou que se conserve em atraso científico, na nebulosidade de uma cerebração obnubilada por uma extremada religiosidade que deveria ser mantida em campo diverso.

Eu busco aplicar ao homem no planalto paulista o que em geral vem sendo doutrinado. Procuro saber por que o homem se associou dessa forma no planalto paulista evoluindo de uma certa maneira, seguindo determinadas diretrizes.

Ele a isso foi constrangido. O meio objetivo ou extrínseco a isso o premia. Não é que eu seja um adepto energúmeno da escola antropogeográfica de

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