Os primeiros troncos paulistas e o cruzamento euro-americano

Ratzel. Não me estribo apenas no ambiente geográfico. Procuro um ecletismo entre os deterministas do meio físico e os adeptos das raças como fator humano. Penso que as seleções diversas nos grupos humanos são os magnos elementos a marcar uma progressão ou uma regressão neles, fazendo-os escalar culminâncias, ou os obrigando a se afundar na decadência, sujeitando-os mesmo a extinção. Não fosse o núcleo primeiro de povoadores paulistas composto de indivíduos filtrados pelas seleções que atravessaram na Ibéria e na emigração da Ibéria, não teriam eles conseguido galgar o alto plano de Paranapiacaba e aí produzir os fenômenos de que somos hoje estudiosos envaidecidos.

Por certo foi a consanguinidade que expurgou aos poucos os maus elementos do grupo humano paulista, causando a esterilidade dos que haviam predeterminadamente sido marcados com as taras hereditárias que se acumulavam pelo traço biológico da consanguinidade.

Esta, como que funcionando como uma válvula, eliminando os neuropatas, os desequilibrados, os menos eficientes, etc., foi, uma alavanca poderosa a impulsionar progressivamente o grupo humano paulista.

Foi a composição química especial do solo paulista e a conformação particular do clima planaltino que determinaram que aí a cana-de-açúcar não prosperaria, enquanto que na capitania de Duarte Coelho ou na Bahia ela constituiria uma fonte notável acumuladora de riquezas. Consequências: o Bandeirismo, as invasões holandesas etc.

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