A exportação do minério de ferro, por exemplo, aqui no Brasil é mais um problema político do que propriamente técnico. As jazidas de Minas Gerais apresentam ótimas condições de explorabilidade, os minérios são dos mais puros, mas a questão do transporte exige a intervenção dos poderes políticos. Sendo o minério de ferro um produto de valor unitário muito baixo, é necessário que o custo do transporte seja mínimo. Ora, aqui temos de conduzi-lo de 500 a 600 km por via férrea e ainda mais, transpor duas cadeias de montanhas, se não quisermos construir uma estrada especial pelo vale do Rio Doce e um porto adequado ao norte de Vitória. Bem diferente são as cousas nos Estados Unidos, onde o minério é transportado em navios colossais, adrede construídos, que transitam nos grandes lagos.
Além disso, no Brasil temos os impostos que Minas incide para proteger o "peito de ferro" e ainda mais, a resistência dos que não smpatizam com a medida de exportação. Deste modo, as condições favoráveis do minério em si ficam diminuídas por algumas condições naturais e chegam a ser anuladas pelas barreiras de ordem política.
Outros problemas dependem, sobretudo, de fretes e despesas portuárias.
O cromo da Bahia está nesse caso. As jazidas, conquanto não sejam ótimas, são boas e capazes