A riqueza mineral do Brasil

de manter durante muitos anos um fluxo de minério para o exterior. Não estão localizadas longe da via férrea mas essa cobra fretes muito altos e não dispõe de capacidade de transporte.

Nas aperturas da guerra europeia foi feito negócio de certo vulto, mas agora, os proprietários de minas pedem carros à estrada e têm de esperar pacientemente meses e meses para transportar lotes de cem toneladas. Depois, as taxas do porto, a estiva e os impostos, surgem com uma severidade sem par.

O entrave, nesse caso, independe das condições próprias à jazida. Num inquérito feito há alguns anos pelo engenheiro Othon Leonardos ficou apurado que o minério de cromo da Bahia posto no porto do Salvador já estava mais onerado que a cromita da Rodésia entregue nos portos atlânticos da América do Norte!

Aí trata-se de resolver a questão do transporte.

Casos há em que cabe exclusivamente à técnica desfazer os embaraços. Temos por exemplo, o caso do níquel de Livramenfo e doutras jazidas de composição e situação análogas. O minério é um silicato de níquel, magnésio, ferro e alumínio hidratado.

A proporção do metal no minério já é pequena, além disso, o minério se acha disseminado na rocha. O produto extraído da mina não comporta

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