um transporte, mesmo reduzido. Torna-se mister fazer o beneficiamento in loco. No caso do ferro não seria admissível um beneficiamento porque o minério já tem o máximo de pureza. No caso do cromo poderia ser possível fazer-se um enriquecimento para a elevação do teor mas isso não seria uma condição sine qua non. Com o níquel, entretanto, não se poderá pensar em fretes infinitamente baixos a ponto de tornar remunerado o transporte dum minério que contém, por tonelada, somente dez a 20 quilos do metal.
É à técnica de enriquecimento que cabe solucionar a questão, fazendo localmente o ferro níquel ou preparando um matte devidamente concentrado.
Algumas vezes tem-se a situação paradoxal dum minério valioso, em boas condições de explorabilidade e pouco representa na balança econômica. A monazita está nesse caso. Há trinta anos passados, quando o mundo era iluminado com bicos Auer havia grande procura de areia monazítica, para o preparo de camisas iluminantes.
O preço era alto, em vista da limitação das fontes conhecidas. Hoje, relegada a um plano secundário, a monazita tem pequeno consumo.
A Índia, repleta de coolies famintos pode lançar nos mercados um produto esmerado que satisfaz à toda freguesia.