para continuarmos mansamente sujeitos às imposições dos grandes trustes.
Não há, no Brasil, campos de petróleo em produção porque não se pesquisou com atividade semelhante à dos Estados Unidos.
Não há aqui uma zona possivelmente petrolífera que tenha recebido ao menos dez furos em condições desejáveis.
Essa é a razão clara, evidente, intuitiva, expurgada de arroubos patrióticos ou explosões de xenofobismo.
Várias são as zonas que merecem estudos detalhados. Daquelas já suspeitadas, a despeito do pequeno conhecimento que se tem do assunto, podem ser citadas a do Acre, de Monte Alegre, Riacho Doce, Aracaju, Recôncavo, Maraú, Piracicaba, Ribeirão Claro, Marechal Mallet e Mafra para citar apenas dez.
A dez furos por ano, em cada zona, seriam cem furos num ano, muito mais que todos já feitos no Brasil, nos últimos 50 anos! Nos Estados Unidos já foram abertos mais de 900 mil poços, isto é, 9 mil vezes mais que no Brasil.
Ninguém duvidará que tenhamos petróleo quando pesquisarmos com intensidade 9 mil vezes maior!
Mas, por que razão não se fazem esses estudos?
Porque a iniciativa particular é tímida, porque os homens de dinheiro são raros e as empresas