Ensaios de etnologia brasileira

anos com meu saudosíssimo Mestre Capistrano de Abreu: Carlos von den Steinen e Paulo Ehrenreich. Do primeiro muitos afirmam que é o mais notável dos cientistas que até 1900 estudaram a etnografia brasileira. O segundo com a sua contribuição mitológica e antropológica tem também o mais assinalado papel. Como antropólogo ainda não foi excedido.

De 1900 para cá aparecem-nos Max Schmidt, Fritz Krause e Theodoro Koch-Grünberg, três nomes de altíssima projeção, os dois primeiros ainda felizmente vivos, mas ausentes do Brasil, um no Paraguai e o segundo em Leipzig à testa do Museu Etnográfico local.

Atualmente no Brasil dois alemães continuam a lavrar com afinco a grande seara onde tanto e justo renome angariaram estes grandes predecessores: o Sr. Curt Nimuendajú Unkel e o autor das páginas a que tenho a honra de prefaciar muito embora a postergar o princípio salutaríssimo do ne sutor...

Há longos anos venho acompanhando a carreira do Dr. Herbert Baldus. Conheci-o apenas saído da adolescência e apaixonadamente preocupado com os problemas de nossa etnografia.

Não só se entregou a leitura exaustiva de todos os tratadistas cujas obras pôde consultar na já assaz larga biblioteca do Museu Paulista como ainda em viagens no exterior, e a frequentar as maiores livrarias da Europa, acumulou largo cabedal informativo.

Ensaios de etnologia brasileira - Página 29 - Thumb Visualização
Formato
Texto