PREFÁCIO
Sabem todos os conhecedores das cousas do Brasil o imenso que representa a contribuição germânica para o esclarecimento das nossas questões etnográficas. Sem falarmos nas cousas ingênuas de Hans Staden, nos valiosos estudos do grande Marcgrav, encontramos logo, em princípios do século XIX, a figura imortal de Carlos Frederico Philippe von Martins de quem não é certamente exagerado dizer-se que lhe cabe o título de patriarca da etnografia brasileira.
Contemporaneamente nota-se a contribuição do Príncipe de Wied. No decorrer da centúria passada outros nomes de viajantes alemães evocam subsídios para esse estudo, como por exemplo o do Príncipe Adalberto da Prússia. Outros há, e bastantes que nesta lista figuram entre os poetae minores, como por exemplo o Barão von Eschwege.
Para os fins do século XIX aparecem-nos trabalhos magistrais da etnografia brasileira, de procedência alemã, assinados por dois homens de cuja presença me recordo com viva impressão quer pelas suas relações amistosas com meu Pai, à sua passagem pelo Rio de Janeiro, quer pelo contato mantido durante dezenas de