Santa Catarina: história - evolução

mais completa miséria, pela superpopulação existente nas referidas ilhas, pediam ser enviados para o Brasil. Concedia o governo vantagens aos que desejassem habitar a ilha de Santa Catarina, facilitando o transporte dos que se resolvessem a emigrar e atendendo os casais com uma ajuda de custo. Prometia-se uma espingarda, duas enxadas, uma enxó, um martelo, um facão, duas facas, duas tesouras, duas verrumas, uma serra, uma lima, e dois alqueires de sementes; além de duas vacas, uma égua e farinha para um ano.(83) Nota do Autor

Rezam as crônicas que já em 1692, 250 açorianos haviam acompanhado a João Felix Antunes que viera para Santa Catarina, e que em 1723, mais gente daquelas ilhas viera localizar-se na capitania sulina.(84) Nota do Autor

Reiniciava-se, pois, assim, um serviço já tentado, desta vez em maior escala. Não precisaria, talvez, tanto prometer por parte do governo, para que se alistasse grande número de açoritas, pois a vida nas ilhas era dura e sem esperanças. Com elas, não era de estranhar que maior quantidade se apresentasse e excedesse mesmo à esperada. No ano seguinte já se contratava com Feliciano Velho Oldemberg o transporte dos colonos que se haviam decidido a atravessar o Atlântico e a Silva Paes se davam instruções para recebê-los.

Havia ainda a promessa, que depois não se cumpriu, de isentar os homens do serviço militar e de não

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