Santa Catarina: história - evolução

O zelo de Mello e Alvim chegou ao ponto de fazer acusações ao seu antecessor, certamente com alguma injustiça, pois Albuquerque Mello mais não fizera por São Pedro devido ao desamparo do poder central, que nem sempre colocou muita diligência em responder aos seus reclamos.

A colônia de São Pedro de Alcântara entrou, vencidas as primeiras mui compreensíveis necessidades e metas, a prosperar. Viveu sem regulamentos especiais, obedecendo à lei comum. Em 1854, já contava com 1500 almas e os seus produtos abasteciam o mercado da capital.

Emancipada, finalmente, integrou-se na vida comum do Estado, não assinalando, é verdade, a prosperidade e a expansão das outras colônias estrangeiras que mais tarde se fundaram no Estado, mas sendo, ainda hoje, um centro próspero, cuja lavoura fornece à capital e cidades próximas os produtos da terra fértil e generosa.

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Iniciado assim o período da colonização estrangeira em Santa Catarina, devia ela mais tarde tomar um notável incremento.

Correntes imigratórias buscariam as terras do litoral do Estado, desenvolvendo-se grandemente a agricultura e iniciando-se, na região, a indústria, representada hoje por um grande número de importantes estabelecimentos fabris que suprem os mais importantes mercados do país de grande variedade de produtos.

Favorecidas pelo regímen da pequena propriedade, outras levas vieram para Santa Catarina. Algumas delas espalharam-se pelas terras do litoral, na orla marítima. Outras procuraram o caminho do sertão,

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