Francisco de Albuquerque Mello bastante se interessou pela sorte do primeiro núcleo fundado em Santa Catarina e procurou da melhor maneira auxiliar os seus moradores, resolvendo com justiça os casos surgidos, amparando-os e auxiliando-os nas suas primeiras e naturais dificuldades.

Uma interessante reclamação teve, certa vez, de resolver o Presidente da província e fê-lo de maneira assaz incisiva. O colono Guilherme Kron requereu se lhe pagasse uma diária de 1120 réis, em vez de 160, alegando a sua qualidade de médico. O despacho do Presidente foi duro: "O suplicante não se acha no Estado de encarregar-se da cura dos enfermos da colônia, pela alienação em que o tem posto o uso excessivo de licores espirituosos."(108) Nota do Autor

Em 1830, deixava a administração da colônia de São Pedro de Alcântara o Sargento-mor Silvestre José dos Passos, passando-a ao colono João Henrique Soechting, ex-oficial e casado com uma senhora brasileira.

Soechting conservou-se oficialmente à frente dos destinos da colônia até a promulgação da lei de 15 de dezembro, que abolia, naquele mesmo ano da sua investidura, as despesas com a colonização estrangeira. Todavia, foi ainda o seu mentor por muito tempo. Já então era Presidente da província, desde janeiro, Miguel de Souza Mello e Alvim, que substituíra o Brigadeiro Albuquerque Mello.

Demonstrou o novo Presidente grande zelo pela colônia de São Pedro, a ponto de 12 dias depois da sua investidura no cargo, visitá-la e dela enviar ao Ministro do Império uma detalhada informação.(109) Nota do Autor