bastante ativa, produzindo fartamente. Foi emancipada em 1869.
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Foram estas as colônias criadas em Santa Catarina, na sua região litorânea, localizadas fora dos vales dos grandes rios, disseminadas na sua zona costeira e no caminho de Lages. Como se nota, grande foi o número de núcleos fundados, demonstrando o empenho de se fazer da terra catarinense um Estado colonizado.
A maioria das colônias prosperou, umas se avantajaram, outras não encontraram situações favoráveis, mas todas procuraram atingir a uma finalidade produtora. Algumas outras falharam, arruinaram-se os núcleos, extinguiram-se as populações. Os motivos que determinaram estes fracassos foram, algumas vezes, como para Piedade, a impropriedade das terras: noutras a falta de direção segura; noutras o temor do gentio, a incapacidade dos colonos, a falta de proteção oficial.
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Recentes são as criações dos burgos agrícolas e dos núcleos federais. Os burgos agrícolas foram localizados no município de São José e foi primeira concessionária das terras a Companhia de Colonização e Indústria de Santa Catarina, em virtude de contratos assinados em 1891. Mais tarde foram os contratos desfeitos, passando as concessões para a Sociedade Colonizadora Catarinense, fundada em Porto Alegre, em 1914.
Três foram os burgos criados. O primeiro compreendeu as linhas denominadas Quebra-Dentes, Lessa, Rio Adaga, tendo sido aí localizada cerca de 85 famílias num total de 411 pessoas; o segundo formou-se