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TERRA CATARINENSE

Acompanhando a costa sul do Brasil, ora mergulhando no Atlântico as escarpas das suas ramificações, ora penetrando terra adentro, batizada por denominação diversa de trecho em trecho, alongando-se em sistemas secundários ou contraindo-se em formações gigantescas, estende-se a Serra do Mar.

Depois dos contrafortes do Cubatão e do maciço formidável do Marumbi, vem ela espelhar-se nas águas azuis e profundas da Baía de São Francisco (Babitonga).

Daí foge à orla sinuosa e doirada das praias, interna-se pela terra, perdendo-se, azul, no azul do horizonte. Não mais a sucessão rápida dos picos compactos, a quebrada íngreme dos contrafortes, as grotas profundas e os alcantis agrestes, nem os riachos tortuosos e espumarentos, murmurando, de queda em queda, no fundo angustioso dos vales.

Alonga-se o cenário.

As curvas são mais macias, as fraldas mais extensas, os vales mais amplos, os precipícios menos vertiginosos. Do fundo das grotas o céu é maior, do alto dos picos o horizonte é mais largo.