Santa Catarina: história - evolução

Mais para o sul, a meio caminho, torna a aproximar-se do litoral, depois de emitir para a costa três ramificações que lhe são principais, denominadas Serras do Itajaí, das Tijucas e da Boa Vista. Aí vai encontrar então, vinda do centro, da conjunção das Serras do Espigão e do Mirador, a Serra Geral e com este nome desce para o sul, ganhando as fronteiras do Rio Grande do Sul, já agora novamente procurando a proximidade da costa.

Para o oriente limita este sistema, que divide o Estado em toda a sua extensão, uma estreita faixa, de cinquenta a cem quilômetros, que vai das praias aos primeiros contrafortes: é a zona do litoral.

Os rios correm, aqui, rápidos, cheios de curvas e repletos de quedas, para o Atlântico, e as ramificações da cadeia montanhosa limitam vales coloridos e férteis. Se bem que estreita, esta zona é, além de mais extensa, a mais importante, a mais rica e a mais populosa do Estado.

Nela se localizam os seus mais densos centros de população, nos seus vales florescem as colônias, verdadeiras células de trabalho intenso e produtivo, nos seus portos é mais ativo o comércio, nas suas cidades mais variada a vida.

Para o ocidente o Estado ganha em profundidade o que perde em extensão. Apertado entre o Iguaçu e o Uruguai, atinge os confins da República, limitando com a República Argentina.

Os rios são caudalosos e caminham para o centro, profundos, lentos e majestosos. Toda a região elevada, descendo lentamente, quanto mais se afasta da Serra. É o planalto catarinense, a zona do interior,

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