Botelho de S. Paio, que administrava a expedição, notícias da mesma, pelo mesmo Bruno Filgueiras, que, já Tenente, lhe havia reforçado a pequena coluna. Pereceu este, afogado, quando voltava a dar conta da sua incumbência, tendo Peixoto continuado a sua marcha, a fim de cumprir a ordem de fundar uma povoação no local em que Iguaçu deságua no Paraná. Depois de enormes sacrifícios, tendo atingido o seu objetivo, foi preso por uma força paraguaia e remetido para Buenos Aires, de onde voltou sete anos depois, tendo-os passado todos no calabouço, sofrendo os mais cruéis padecimentos. Reclamado, afinal, depois de todos estes anos, ainda pôde vir morrer entre os seus patrícios, o que aconteceu pouco depois da sua chegada.
Por alguns anos foi ainda a póvoa de Nossa Senhora da Vitória o ponto de partida de expedições para o poente e posto militar de alguma importância. Perdeu-a pouco depois, com a descoberta do caminho para os campos de Guarapuava, para onde se retirou então o pequeno destacamento que ali estacionava.(149) Nota do Autor
Ficou, entretanto, a pequena povoação à margem do grande rio, povoação que, com os anos, viria a ser a cidade de União da Vitória.
Lentamente se desenvolveu, até que se tornou, posteriormente, a chave do sertão. A linha da São Paulo - Rio Grande atingiu-a, passando para o sul. Dela partiam as estradas para as remotas cidades sertanejas e tornou-se o centro da navegação fluvial do Iguaçu. O seu progresso tornou-se então rápido e a sua vida intensa e agitada.