organizadas quatro bandeiras, de cem homens cada uma, para a descoberta dos sertões do Tibagi, devendo elas, que estariam providas de armamento necessário e de rancho para seis meses, entrar pelo Iguaçu e pelo rio Tibagi(148). Nota do Autor

Todavia, parece certo que o verdadeiro escopo das expedições ordenadas era a descoberta de jazidas diamantíferas que se suspeitava existirem na região.

Um ano antes, uma expedição de 30 homens, descera o Iguaçu, em três canoas, chefiada por Domingos Lopes de Cascaes, Tenente, auxiliado pelo Sargento Bruno da Costa Filgueiras. A 70 léguas do ponto da partida, que fora o porto de Caiacanga, aquele Tenente encontrou um salto que lhe impediu continuar. Deixando aí parte da sua gente, pretendeu prosseguir na sua exploração, por terra, desistindo, todavia, pouco depois, em vista das dificuldades encontradas, tendo então regressado ao ponto de partida.

Em outubro de 1769, partiu então nova expedição, sob o comando de Antonio da Silveira Peixoto, tendo a mesma subido o Putinga, afluente da margem direita do Iguaçu, onde veio a encontrar de volta o Sargento Filgueiras que lhe deu falsas notícias de ter avistado fundações castelhanas. Procurando certificar-se, descobriu Peixoto a verdade e, depois de prender o mentiroso, desceu novamente aquele afluente e prosseguiu a sua viagem pelo Iguaçu, até o local em que havia permanecido a gente de Cascaes. Neste lugar, já roçado, mandou construir as duas primeiras casas, que seriam as primeiras de União da Vitória.

Peixoto continuou depois a sua expedição, rio abaixo. Da barra do Chopin enviou ainda ao coronel